Foto: divulgação Intermídia
Dr. Adalberto Menezes Lorga Filho – cardiologista e diretor científico do IMC
Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico
Em um período onde a ciência está
cada vez mais em evidência, esta quinta-feira, dia 8 de julho, é comemorado o
Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico. E São José do Rio Preto é
referência quando se trata do assunto.
No Instituto de Moléstias
Cardiovasculares – IMC, de São José do Rio Preto, a ciência foi eleita como um
dos três alicerces principais da instituição desde sua inauguração, em 1967, o
que transformou o IMC centro de referência nacional em estudos clínicos na
cardiologia, vascular e cirurgia cardíaca. Nestes 54 anos, foram realizadas
mais de 180 pesquisas, que colaboraram e resultaram no desenvolvimento de novos
medicamentos e adoção de novas técnicas e tratamentos clínicos e cirúrgicos.
Atualmente, conduz seis estudos.
"O exercício cotidiano da
ciência está no DNA do IMC. Desde os primeiros dias, nossos médicos fundadores
dedicaram-se com afinco à pesquisa, pois entenderam ser esta também a nossa
responsabilidade como importante centro médico, beneficiando a população não só
de Rio Preto, mas de todo o mundo", afirma o cardiologista Adalberto
Menezes Lorga Filho, diretor científico do IMC.
Uma das suas principais
contribuições na ciência foi quando, nos anos 70, estudo demonstrou que o
marcapasso oferece benefícios aos doentes de Chagas. "Até então, havia
suspeita que o marcapasso pudesse piorar os doentes de Chagas. Desde então,
nossa instituição transformou-se em referência nacional no "Mal de
Chagas"”, diz o diretor científico.
Há 27 anos, o IMC estruturou o
Centro de Pesquisa, que concentra os estudos, dando toda a assessoria e
respaldo necessários para os que os investigadores científicos conduzam seus
trabalhos. O Centro conduz pesquisas nacionais e internacionais que já
atestaram a eficácia das estatinas, anti-hipertensivos, anticoagulantes,
marcapasso, válvulas cardíacas, enxertos arteriais, uso de pericárdio bovino e
células-tronco.
Atualmente, o IMC desenvolve,
juntamente com instituições do Brasil e outros países, seis estudos, todos na
área de cardiologia, que têm como enfoques a insuficiência cardíaca chagásica,
uso de anticoagulantes na fibrilação atrial e reversão de taquicardia
supraventricular.
O Centro do IMC tem à frente Dr.
Lorga Filho, contando com a assessoria das enfermeiras Clotildes Santiago
Prates Queirantes e Thamyres Santini Arroyo Cruz, respectivamente, gerente e
coordenadora da unidade, além do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, aprovado
pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).