DR. CARLOS BEDIN
Médico tricologista fala de tratamentos e tecnologias avançadas
Um dos nomes
que ganham destaque no interior paulista quando o assunto está ligado à
Tricologia, área médica que lida com tratamentos capilares, Dr. Carlos Augusto Bedin
inaugurou, recentemente, seu mais novo espaço de atendimento médico, no Georgina Business Park – “Dr. Carlos
Bedin – Medicina Capilar”. O profissional recebeu Ala Vip para uma entrevista, em que falou sobre tratamentos e
tecnologias ligadas a sua área de atuação. “2021 foi um ano, mundialmente,
repleto de desafios e, ao mesmo tempo, com muitos aprendizados. Nesse momento,
aproveitei para aprimorar, ainda mais, a estrutura de atendimento aos
pacientes”, comenta o médico, que também explica que, na atualidade, existe
mais interatividade entre a sociedade e seu campo de atuação. “Isso se deve ao
fato de haver mais tratamentos e tecnologias, bem como, o perfil da sociedade,
que também se molda, sucessivamente, em busca de mais qualidade de vida e
bem-estar. As alopecias, de modo considerável, interferem na autoestima das
pessoas. Antes, as pessoas começavam a perder os fios e achavam mais aceitável
a ideia de se tornar careca. Mas, para muitas pessoas, a calvície sempre
representou um problema difícil de lidar, tanto para homens quanto para as
mulheres. Felizmente, para a maioria dos casos, a ciência e a medicina se unem,
cada vez mais, para oferecer tratamentos com resultados muito bem-sucedidos”. O
profissional esclarece que existem diversas causas que podem levar à queda de
cabelos. “No entanto”, explica, “as mais comuns, para os homens é quando o
hormônio masculino, testosterona, torna-se di-hidrotestosterona (DHT), que
reduz a produção dos fios, além de deixá-los mais finos e frágeis. Nas
mulheres, em parcela também ampla, estão as alterações hormonais, que ocorrem,
principalmente, na menopausa, que faz com que haja a redução dos fios”.
Dr. Carlos
afirma que o primeiro é realizar a anamnese, ou seja, conhecer o paciente por
meio do diálogo, entender sobre seu estilo de vida, como e quando deu-se início
e qual o grau de seu problema ligado à alopecia. “O segundo passo é realizar
exames e análises dos fios e do couro cabeludo. Não existe um tratamento
específico para todas as pessoas, mesmo porque, cada indivíduo tem seus
diagnósticos particulares. Muitas vezes, a queda de cabelo pode também estar
relacionada às condições de saúde geral do paciente, como a ausência de
vitaminas, entre outros fatores, o que compete a outras formas de tratamentos.
No que compete às técnicas de tratamentos que envolvem minha área, essas são
determinadas, de acordo com terapias que dependem da densidade capilar. O
tratamento pode ser por terapia medicamentosa aplicada ao couro cabeludo -
quando ainda existem os folículos capilares. São administradas injeções com
princípios ativos sob o couro cabeludo. Há também a técnica de microagulhamento
que, além da liberação de medicamentos no couro cabeludo – com ação de aumentar
o fluxo de sangue, nutrir, hidratar e prevenir a queda - também estimula o
processo celular da área. No caso de ausência total de folículos em áreas já
comprometidas, a opção é o transplante capilar. Este consiste em implantar fios
capilares do próprio paciente em parte da cabeça, em que já não há mais a
chance de estimular a função de nascimento e crescimento capilar. Utilizo a técnica
FUE, motorizada e minimamente invasiva”.