FIBROSE CÍSTINA
Uma das maiores causas de mortalidade infantil
Pouco conhecida, a fibrose cística é uma doença que merece
ter mais atenção da sociedade, pois é uma das maiores causas de mortalidade
infantil, segundo a Unicef – Fundo de Emergência Internacional das Nações
Unidas para a Infância. Segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 10.000 crianças
que nascem no Brasil têm fibrose cística.
Por ser desconhecida pela imensa maioria da população, é bem possível que
muitas pessoas tenham fibrose cística sem que saibam por não terem sido
diagnosticadas. Para conscientizar a população sobre a doença e a importância
do diagnóstico precoce, o dia 8 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística.
"O diagnóstico da doença é simples e acessível a todos", afirma a
médica pneumologista Dra. Mariana Bilachi Pinotti, do Instituto de Moléstias
Cardiovasculares – IMC, de São José do Rio Preto. O diagnóstico é feito através
do teste do pezinho, do teste do suor e de teste genético. "O mais eficaz
é o teste do suor, já que o suor de quem tem fibrose cística é mais salgado de
quem não tem, por isso ela também é chamada de doença do beijo salgado",
explica Dra. Mariana.
A fibrose cística é uma doença grave e sem cura, de origem genética, que
provoca acúmulo de muco nas vias respiratórias e demais órgãos como pâncreas,
fígado e intestino. Também conhecida por Mucoviscidose, a fibrose cística é
causada pela mutação no gene CFTR, que intervém nas glândulas sudoríparas (que
secretam suor), na produção dos sucos digestivos e mucos. Ela é transmitida
geneticamente pelos pais, ainda que eles não tenham a doença.
Segundo a pneumologista do IMC os sintomas mais comuns da fibrose cística são
tosse crônica, pneumonia de repetição, desnutrição, diarreia e dificuldade para
ganhar peso e estatura, pólipos nasais, sabor mais salgado na pele/suor mais
salgado que o normal e uma espécie de alongamento das pontas dos dedos das mãos
e dos pés, também conhecida como "baquetamento".
Dra. Mariana ressalta que o diagnóstico precoce é extremamente importante, pois
somente descobri-la logo para que se inicie o tratamento adequado possibilita
ao doente ter uma vida praticamente normal. "O desconhecimento ou o
diagnóstico tardio, no entanto, pode trazer transtornos que se agravam, que
variam de acordo com a mutação genética da pessoa, seu estado emocional e até o
ambiente em que vive", afirma a pneumologista do IMC.
O tratamento evoluiu bastante nas últimas décadas, o que garante aos pacientes
vida mais longa e de boa qualidade. Todo o tratamento deve ter acompanhamento
médico e especializado. O tratamento, conduzido por equipe multiprofissional,
envolve ingestão de enzimas digestivas para as alimentações, antibióticos,
broncodilatadores, anti-inflamatórios, suporte nutricional, fisioterapia
respiratória e atividade física. (foto: Divulgação Assessoria de Imprensa)
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Mariana Bilachi Pinotti – pneumologista do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC.