Foto: Milton Flávio
Dr. Glauco Melo
Médico Urologista fala sobre os benefícios da Cirurgia Robótica
Considerado um dos principais polos do Brasil em
Medicina, São José do Rio Preto conta com a tecnologia robótica em cirurgias,
que permite, ao médico, a visualização de forma tridimensional e com alta
definição do campo cirúrgico. Dr. Glauco Veloso Rodarte de Melo, médico
urologista, explica que seu campo de atuação está entre os mais beneficiados já
que, como a tecnologia atua de forma minimamente invasiva, reduz o tempo das
cirurgias e garante maior conforto e segurança aos pacientes. “A exemplo, a
cirurgia para retirada de um tumor de próstata. Por se tratar de uma região
bastante delicada, onde há estruturas com importantes funções. Com o
procedimento da robótica é possível filtrar tremores e articular melhor os
movimentos manuais. As chances de sequelas, como incontinência urinária e
impotência, são muito menores se comparadas à cirurgia tradicional. Outra
vantagem é o pós-operatório, com menores riscos de infecções, dores e uso de
sondas urinárias. Dr. Glauco é especialista pela “Sociedade Brasileira de
Urologia”, formado pela “FAMERP”, com residência em Cirurgia Geral e Urologia
no Hospital de Base, de São José do Rio Preto, e Pós-graduado em Laparoscopia e
Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva, pelo Hospital Sírio Libanês, em São
Paulo. “O início da cirurgia robótica foi nos Estados Unidos,
nos anos 1980, com o objetivo de desenvolver uma plataforma de cirurgias
remotas em campos de guerra. Desde o final da minha residência em urologia
em 2011, interessei-me pelas cirurgias minimamente invasivas com treinamentos
em hospitais nas cidades de Campinas, São Paulo, bem como nos Estados Unidos. É
a segurança e a eficácia que busco aos meus pacientes. Sempre tive, durante
toda a minha carreira, o apoio de minha esposa, Dra. Karen Omekita, médica
dermatologista. Ela é sempre um estímulo em tudo, bem como meus filhos”, revela
o médico.
De
modo geral, no que diz respeito à Urologia, Dr. Glauco alerta que ainda vivemos
um grau relativo de resistência por parte dos homens em procurar ajuda médica.
“Estatisticamente, esse quadro melhorou nos últimos anos, principalmente,
devido ao melhor acesso à informação, às campanhas de conscientização, como a
‘Novembro Azul’, entre outras. Mas, ainda há muito o que caminhar para que os
homens tenham maior consciência de que consultas, exames e medidas preventivas
existem justamente para garantir o bem-estar e a própria vida”.
Sobre
a periodicidade de visitas ao urologista, comenta: “Em relação ao câncer
de próstata, especificamente, é fundamental que todos os homens com mais
de 50 anos, ou acima de 45 anos com histórico familiar de câncer
de próstata, realizem os exames anualmente”.